quinta-feira, 7 de julho de 2016

[Opinando!!!] Pequenos dramas - Orfandade Literária


Peguei a noite de hoje para escrever uma resenha para um blog amigo, o livro em questão é Qualquer Outro Lugar, terceiro volume da trilogia Splintered (Assim que sair por lá vou republicar aqui) e quando chegava ao fim fui sentindo um aperto no coração, me senti como se estivesse dando adeus a grandes amigos. É claro que ainda é possível que a editora Novo Conceito publique o livro de contos que foi lançado depois de Ensnared (título original). Porém, senti que precisava falar sobre isso por aqui. Portanto a postagem de hoje é um Opinando!!! mas com cara de: "Compartilhem do meu drama" e vamos falar sobre saudades ou se você preferir Orfandade Literária.
"Orfandade vem de orfão. É quando uma criança ou até mesmo um adulto (homens e mulheres) são privados de afetos. "
A primeira vez que me peguei preenchida por este sentimento foi quando tinha em mãos Harry Potter e As Relíquias da Morte, este foi o livro da série que mais demorei para finalizar. Não porque ele era o mais chato, ou porque eu estava sem tempo, simplesmente porque não queria me despedir, ou para ser sincera porque tinha medo do que viria depois. É estranho eu sei, mas em se falando de Harry Potter as coisas são assim tão intensas para mim.

Porém, o depois foi maravilhoso, assim como muitos de vocês foi esta série que me apresentou ao mundo literário, que me fez traçar um caminho de novas e curiosas histórias. Muitas das quais me deixaram órfã como aquele primeiro e especial final. 
Acredito que qualquer leigo que não simpatizante deste nosso universo leria essa postagem com aquele olhar cético e um desdém sem limites. Mas sei que quem está lendo isso aqui me entende de forma como muitos amigos que estão ao meu redor não conseguem. É por isso que este blog se tornou tão importante para mim, mas esse não é o "X" da questão. E sim esse sentimento de término que muitas vezes experimentamos.

Verdade seja dita, que atire a primeira pedra o leitor que passou tempo demais implorando pela publicação de um último volume e que quando ela finalmente chegou evitou ao máximo que o livro chegasse ao fim. A verdade é que a cada nova história nos apegamos a esses personagens que, apesar de fictícios, parecem bem reais quando nos embaraçamos em suas histórias.

Então sim, esse pode não ser o mesmo tipo de sentimento que temos na vida real e com pessoas reais, mas a saudade está ai para ser sentida e é uma palavra particularmente brasileira que eu uso para descrever o sentimento de ter deixado alguns amigos e mundos fictícios para trás. O bom é que sempre podemos retornar.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Teste teste teste teste teste

Hoje dia 28 de Janeiro de 2015 completa 203 anos que Orgulho e Preconceito foi publicado pela primeira vez. Eu não fazia ideia dessa informação até hoje de manhã, mas foi como um sinal que me encaminhou para a resenha de hoje. Terminei a leitura deste livro pela primeira vez ontem e não poderia deixar de contar para vocês tudo o que senti e refleti sobre esse romance.
Orgulho e Preconceito
Autora: Jane Austen
Editora Saraiva de Bolso
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Sinopse: Orgulho e preconceito é o mais popular dos romances de Jane Austen. A jovem Elizabeth Bennet, que se julga desprezada por Darcy, jovem rico e orgulhoso, começa a se interessar pelo belo militar Wickham. Em lugar do simples enredo sentimental, o texto de Austen focaliza uma questão mais complexa em que se misturam a razão, o sentimento de gratidão e suas implicações e, especialmente, a desconfiança com relação às primeiras impressões.